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O objetivo deste artigo é apresentar como a pesquisa sobre trabalho e educação no Brasil, desde a década 1990, materializa como o individualismo e as relações superficiais cresceram. A partir da análise da Lei do Novo Ensino Médio, Lei nº 13.415/2017 é possível reconhecer a educação como um instrumento de manipulação social à medida que reforça o dualismo entre o ensino público e o ensino privado.
Desta forma, busca-se provocar reflexões sobre como a educação brasileira na esfera pública de ensino forma mão de obra para o trabalho com ênfase nos ofícios mecânicos (ensino técnico), a esfera do ensino privado volta-se à formação de indivíduos pensantes e preparados para as posições de comando, para o mundo jurídico e para as artes liberais.
Almeja-se também inquietar o pensamento a respeito das ações que, em nome da cultura do empreendedorismo, ocultam a submissão do trabalhador e evidenciam a relação de domínio e dominado como inevitável no processo de construção empresarial.
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- Categorias: Empreendedorismo, empresariamento da educação, Ensino Médio