“Meus pais são Ademir e Mariluza, os melhores do mundo. Embora tenha estudado até a terceira série do antigo primário, meu pai é um homem inteligente que teve no trabalho toda sua formação profissional. Minha mãe concluiu o antigo segundo grau em Formação de Professores, mas não lecionou, pois optou por atender ao pedido do meu pai para cuidar da família após o casamento. Filha de um pai amoroso e trabalhador e de uma mãe sensível e zelosa que constituíram a base familiar na qual, após meu nascimento, vieram Janaína e Janiane, também as melhores irmãs do mundo. Esse foi só o começo…
Inúmeras inquietações e reflexões trouxeram-me à ontologia crítica do homem. Indagações sobre a sociedade atual remeteram-me à necessidade de buscar na história algumas conexões. Questionamentos em diversas áreas de atuação humana levaram-me a possíveis relações de ação e consequências, cujas tendências direcionaram-me a considerar a necessidade da educação humana, não institucionalizada, como um uma premissa para uma vida melhor.
O resumo da minha experiência na área educacional suscitou reflexões e análises que convergem a outras áreas do conhecimento como história, filosofia, economia, sociologia, antropologia, psicologia e relações internacionais, e assim surgem novas inquietações…
No entanto, a experiência profissional formal não sobrepõe minha formação simples e minha sensibilidade, razão pela qual prefere ser chamada, no dia a dia, por Jani.“